quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Lingeries sintéticas não aumentam fungos

Um recente estudo feito pela formanda do curso de Engenharia Têxtil da Frei ( Fundação Educacional Inaciana), Maria Carolina Garcia Peixoto, aponta que as malhas sintéticas de calcinhas não são mais vilãs. No estudo – Comparação do Gerenciamento de Umidade em Lingeries de Poliamida e Algodão -, a formanda  mostra que as atuais malhas sintéticas de calcinhas não contribuem para o aumento da umidade e da temperatura local, ou seja, o ambiente não fica propício ao crescimento de fungos.

Foram realizados ensaios com 5 tipos diferentes de malhas, sendo duas usadas nos anos 1980 ( malha de urdume e 100% algodão) e 3 materiais atuais ( sintéticos e algodão). 
Os testes foram compostos de gerenciamento de umidade, que mostra a quantidade de vapor que passa pelo tecido e transporte de líquido por capilaridade, apontando a quantidade de líquido que o fio consegue transportar.
O melhor resultado obtido foi com o sintético de microfibra texturizada com elastano em malha circular, que apresentou o mesmo desempenho que a malha de algodão, ou seja, não é favorável a proliferação de fungos.

Este resultado contraria as famosas recomendações médicas de que mulheres deveriam apenas utilizar peças de algodão. “Quanto maior a quantidade de líquido que o tecido consegue transportar, melhor. Dessa forma, o tecido não gruda na pele”, argumenta Maria Carolina.

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